quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bóia forte pra passar o inverno

Dias atrás, postei no twitter que estava fazendo uma bóia de engraxar o bigode. Gosto muito de estar em frente a fogão. Eu e minha noiva gostamos muito de cozinhar para a família e também para os nossos amigos. É verdade que as receitas dela são bem mais elaboradas do que as minhas, mas isso não quer dizer que eu não goste de uma comida mais elaborada no seu preparo. Na verdade, a bóia campeira me chama mais a atenção e por isso vou postar o que cozinhei no sábado passado: Um carreteiro de charque de ovelha.
Antes, vou escrever sobre a procedência deste charque. Ele me foi regalado pelo meu irmão de coração o médico veterinário Juliano Hoffelder. Um de seus campeiros da fazenda Figueira da Ilha, desossou uma ovelha inteira e fez o charque. Depois de alguns dias secando, dividimos em quatro pedaços e os enrolamos para assim terminar o processo. Este pedaço que me tocou pega todo o quarto (traseiro) e parte das costelas. Depois de enrolado foi para dentro de um saco plástico e depois para a geladeira por mais 15 dias, assim o charque curou e não secou.
A foto ao lado mostra como ficou a avelha desossada, salgada e enrolada.
Carreteiro é carreteiro, ou seja, sem frescura. Tá certo...um ou outro tempero mais elaborado tem seu lugar na panela. Para fazer este carreteiro eu usei duas cebolas pequenas, três dentes de alho, adobo, pimenta do reino, alecrim e tomilho. Como acompanhamento uma salada verde temperada com vinagre de vinho tinto (feito em casa). Abaixo segue uma sequência de como ficou o preparo:


Será que ficou bom???
Abraços fraternos e até mais...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Eléctrica e os Discos Gaúcho

Que bela surpresa me foi regalada neste último dia 22 de Julho. Ganhei um livro que remonta a história fonográfica do Rio Grande do Sul (e demais estados da federação) e também dos países platinos. Falo do livro A Eléctrica e os Discos Gaúcho, de autoria de Hardy Vedana (1928-2009), idealizador do Museu da Imagem e do Som de Porto Alegre (Mispa). A gravadora e fábrica de discos A Eléctrica, que teve o início das suas atividades funcionou em Porto Alegre no nascer do século 20, mais precisamente em 1913, gravando diversos tipos de artistas e ritmos. Indo da valsa à chacarera e do Tango à Habanera. Para que os amigos tenham ideia do pioneirismo da marca, esta era uma das quatro fábricas em todo o mundo.
Entre os muitos nomes que encontrei no livro, encontrei um bem conhecido. Nada mais que Carlos Gardel, que na época fazia dupla com Razzano. Mas teve um nome que me chamou a atenção, pois me fez lembrar de dois grandes artistas do nosso estado: Pirisca Grecco e o João Antonio de Greco Netto, o Tukano Netto. O nome que me chamou a atenção foi o de Vicente Greco (quer saber mais?), um bandoneonista argentino que viveu entre o final do século 19 e início do 20. Comprovando que os nossos artistas uruguaianenses carregam a musicalidade dos seus ancestrais .
Bueno. Para fechar a porteira, digo aos amigos que este livro é acompanhado por três CDs com as gravações originais. O final de semana já está programado: um bom vinho, um queijo e copa (pois vai estar de renguear cusco) para acompanhar estas obras que descrevi aqui no blog.

Um grande e fraterno abraço.

sábado, 17 de julho de 2010

IMAGENS...

Gosto de fotos. Acredito que nunca existirá uma imagem igual a outra... Por isso digo que são expressões únicas, onde cada um que observa terá um sentimento diferente dos demais.
Vou dividir com os amigos algumas fotos tiradas por este Rio Grande de Deus...espero que gostem.


Todas as imagens são da minha autoria ou da minha noiva.

Ao lado vais encontrar um link atualizado com algumas das nossas fotos.
Saludos a todos.